sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

No hospital ..

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles só podia se sentar na sua cama durante uma hora, todos as tardes, para que os fluidos circularem nos seus pulmões. A sua cama estava junto a única janela do quarto.
O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas e horas. Falavam de suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias .. E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver desses períodos de uma hora, em que seu mundo era alargado e animado por todas atividades e cor do mundo do lado de fora da janela. Patos e cisnes, nadando no lago em quanto crianças brincavam com os seus barquinhos, jovens namorados caminhavam de mãos dadas por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Arvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma linda vista da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia tudo, o homem do outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava as lindas cenas. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar: embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor do retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manha, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela que tinha falecido calmamente enquanto dormia. A enfermeira ficou muito triste e chamou os funcionarias do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe apareceu apropriado, o outro homem pergunto se podia ser colocado na cama perto da janela, a enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, ele cheio de dores, ergueu-se, apoiando nos cotovelos, para contemplar o mundo la fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolos! O homem perguntou a enfermeira o que tinha feito com o que seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem se quer conseguiria ver a parede. Talvez quisesse apenas passar alguma coragem pra ele.
Moral da historia: existe uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos seus problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mais a felicidade, quando se partilhada, é dobrada. Se você quer se sentir rico, conte todas as coisas que você tem que o dinheiro não pode comprar.
‘O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.’   

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Naquela noite ..

 
Enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais.
Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim  a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se
bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca
mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio",disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos
a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos,
cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos
últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso. Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo
de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Queria viver no mundo do Chaves .!

Um mundo onde uma criança moradora de rua vive feliz, onde um inquilino sem condições não é despejado por não pagar meses de aluguel, que nem por apanhar freqüentemente, levanta a mão para uma mulher, onde crianças brincam no pátio sem se preocupar com algo que possa vir a acontecer, onde a diversão na TV é um simples concurso de miss ou o filme do Pelé, sem o sensacionalismo e a putaria atual, onde uma vizinhança inteira que mesmo com suas diferenças e discutições, conseguem demonstrar carinho em uma viagem para Acapulco, ou no dia de San Valentin, onde um carteiro não é atacado diariamente por cachorros, onde não há uma demonstração de racismo ou qualquer outro preconceito, onde um ladrão rouba apenas um ferro de passar e depois o devolve, onde existe humildade a ponto de uma celebridade pedir um macaco emprestado, onde a única pessoa que anda armada é com uma marreta biônica e a única droga consumida são pílulas de nanicolina.

Levanta dessa cama garota .!

Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro Sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Não caia. Engole o choro. Fingi de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém. Seus pais não são errados. A culpa é tua. Se apaixonou agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.

Sempre vai existir .!

essa incansável busca por alguém que escute suas histórias, seus medos, seus fracassos, seus sonhos.. que lhe escute. Não é fácil encontrar, mas não é impossível, não é rápido , mas também não é eterna a busca. Um dia você encontra uma voz doce que te acalma, alguém que sorri pra você e te abraça sem ao menos se mover, encontra um olhar terno que te faz derreter só de olhar, encontra palavras que sempre quis escutar, que sempre disse, mas não costumavam dizer pra você. Quando isso acontecer , agarre, cuide .. porque você acabou de encontrar seu mais lindo esconderijo.

Abraços é desculpa .!

pra se aproveitar. Sexo virou brincadeira. Beijar na boca virou disputa. Alianças vão parar no bolso. Elogiar é chamar de gostosa. Namoro é brega. Amor é perda de tempo. É, cada vez mais o ser humano se perde em coisas tão simples, e transformam o que deveria ser puro e bonito, em algo sujo, feio, sem graça e sem valor algum.

Pirulitos se tornam cigarros .!

inocentes viram vadias. dever de casa vai pro lixo. celulares conectados no twitter durante a aula. detenção se transforma em suspensão. refrigerante se torna vodka. bicicletas viram carros. beijos viram sexo. vocês se lembram de quando usar proteção era botar um capacete? de quando a pior coisa que você poderia levar de garotos eram cosquinhas? de quando os ombros do pai eram o lugar mais alto e inatingível e mamãe era nossa heroína? aliás, lembram-se de quando heroína era o feminino de herói? de quando seu pior inimigo era seu irmão? de quando war era só um jogo de cartas? de quando a única droga que você conhecia era remédio pra tosse? de quando remédio pra tosse era realmente usado pra curar tosse? de quando usar uma saia não te transformava numa vadia? e a maior dor que você sentia era quando ralava os seus joelhos e os "adeus" duravam somente até o amanhecer do outro dia.
e nós não podíamos esperar por crescer, ein?

# . Guardei 3 gostos !

completamente inesquecíveis - de vodka, de lágrimas e do seu beijo. O de vodka aquele sem água nem limão, vodka pura, transparente, durante as noites solitárias em que saia para beber. O do seu beijo aquele lento e demorado, beijo doce, suave que só você tem. E o gosto de lágrimas, aquelas que escorrem pelo rosto salgando meus lábios, que chegava principalmente nas madrugadas, quando me jogava na cama vazia e então abraçava os travesseiros como se fossem seu corpo e adormecia.

# . Sabe aqueles momentos ?!

que passamos juntos, que vivíamos intensamente sem esperar absolutamente nada em troca, aqueles momentos que éramos felizes e nem sabíamos, aquela fusão de sentimentos e emoções que explodiam a todo momento dentro da gente, aquela historia que estávamos construindo, mais que estava longe de um felizes para sempre, mais bem próximos de um "felizes" por mais simples que fosse, aqueles momentos passaram-se rápidos e escaparam de minhas mãos de uma forma que foi despercebida sobre meus olhos, levando de mim meus sorrisos mais sinceros, me deixando nostálgica e com essa sensação de vazio.

# . Só nao fale !

só não fale que por mim nada sentiu, que por pelo menos alguns segundos eu não fiz seu coração bater mais rápido, que em algum momento de loucura não quis gritar meu nome, só não fale que instante algum não pensou em mim quando estava só, que seus olhos não me procuraram uma unica vez em meio a multidão, só não fale que não signifiquei nada pra você, que seus lábios não me chamou e implorou por um simples beijo meu, só não fale que me esqueceu, por mais que seja verdade. Só não fale !